No último sábado (18) aconteceu à primeira etapa do Campeonato Alagoano de Judô. 275 atletas de todo o Estado se enfrentaram nos tatames montados no Ginásio do Lar São Domingos. O evento, organizado pela Federação de Judô do Estado de Alagoas, Fejeal, recebeu apoio da Faculdade Integrada Tiradentes – que tem o esporte como uma de suas bandeiras.
Antes de as lutas começarem, o presidente da Fejeal, professor José Cabral, saudou os atletas e declarou abertas as competições. O presidente fez questão de destacar: “Esse é o primeiro grande evento do segundo semestre. O esporte amador, não só o judô como todas as modalidades, necessita de patrocínio. Tivemos a felicidade de, nessa oportunidade, contar com a parceria da Fits.”
O Ginásio, então, foi tomado pela tensão e pela euforia típica de competições. Pais e parentes torciam das arquibancadas. A cada golpe a torcida vibrava. Um deles era o senhor José Luciano da Silva, que após as lutas era um dos que tinham motivos de sobra para comemorar. Ele viu seu filho, José Luciano da Silva Junior ser o campeão da categoria sub 13, até 38 quilos. O judoca, de apenas doze anos, disse: “Foi difícil, mas foi bom. Eu penso em continuar treinando até conseguir o que eu quero: ganhar e ser o melhor lutador!”
E no que depender do apoio do pai, Júnior vai longe. Ele não escondeu a emoção ao ver seu filho único lutando e vencendo: “A sensação é muito boa. Não tem explicação. Coloquem seus filhos em esportes. Está aqui o meu campeão! Vamos treinar, ser campeões no Estado, para quem sabe chegar lá um dia” – disse o pai se referindo ao sonho do filho de ser campeão brasileiro.
A organização e a estrutura do campeonato foram destacadas pelos presentes. Para o coordenador de eventos da Federação, professor Felipe Vasconcelos, a primeira etapa é um marco para o esporte. “O judô alagoano, com certeza, a partir de hoje, só tem a ganhar e evoluir cada vez mais. Nosso judô vai ser mais forte, mais organizado. É o pontapé inicial para uma nova fase no judô alagoano”.
Para o diretor da Fejeal, professor Irã Cândido, essa etapa marca um “Momento de transição. Quando se busca parceria – Como é o caso da firmada com a Fits – o esporte vai se desligando do status de amadorismo e assume um caráter profissional”.
Com uma atuação honrosa o Cândido Club de Judô (CCJ), representou o Brasil com a CBDU, no Campeonato Sulamericano Rio de La Plata, em Berazategui, Argentina, nos dias 03 e 04 de setembro do ano em curso. Os atletas deram um verdadeiro show e trouxeram 21 medalhas para o Brasil. A comissão técnica, formada por Irã Candido (AL), Marcos Antônio (SE) e Jean Cavalcante (CE), considerou exelente a participação da equipe no evento, que teve a baixa temperatura como um dos maiores adversários dos brasileiros.
Durante a inauguração da primeira etapa da Vila Olímpica, no bairro Cidade Universitária, na manhã desta sexta-feira, dia 16, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, lançou um desafio aos gestores de Alagoas, construir um centro de excelência esportiva e transformar o estado em um celeiro de praticantes do atletismo.
Almeida, no entanto, ressaltou a importância da inauguração desta primeira etapa e garantiu que sua equipe está empenhada na conclusão da fase final. O prefeito, contudo, não quis estabelecer um cronograma para a conclusão do complexo.
Questionado sobre os investimentos federais para a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, o ministro fez questão de destacar a importância dos eventos como ‘vitrine’ para o país e afirmou que os investimentos necessários, que seriam realizados a médio e curto prazos serão feitos num período mais curto para atender todas as exigências dos comitês internacionais.
O ministro fez questão de ressaltar, ainda, a importância do desenvolvimento esportivo atrelado à educação e assistência social, apontando o caráter multidisciplinar do esporte
Uma situação preocupante parte das ações do sistema CREF/CONFEF. Este está exigindo que mestres e professores de capoeira, que já há algum tempo ministram aulas de capoeira em suas academias ou outras instituições, sejam seus afiliados, para que tenham direito a continuar seus trabalhos. Tal procela gerou um impasse, pois os profissionais da capoeira fundamentados na tradição, não querem aceitar este domínio alienígena sobre a sua arte. Pessoalmente, concordando com os capoeiras, acho que a ela deva continuar seu caminho independente de controle ou registro externo. Seria, em minha opinião, o mesmo que os Conselhos de Medicina exigir que as parteiras, para continuarem a exercer suas atividades, tivessem que se filiar a estas entidades.
Submetê-la a controle externo, principalmente dentro do contexto que se propõe é esvaziá-la do seu significado simbólico/cultural, é equipará-la a qualquer atividade meramente física como corrida, musculação, ginástica, é roubar-lhe a pujança e a representatividade que possuem os saberes populares. É transformá-la em mero movimento corporal com intenções de condicionamento físico.
Como professor de Educação Física, reconheço a importância de um órgão para regulamentar a profissão, porém, entendo que esta posição tomada pelo CREF/CONFEF é uma ação corporativa perpetrada contra a capoeira e representa espúrias pretensões comerciais de reserva de mercado. Paralelamente, reflete e tenta repetir a dominação secular das classes dominantes sobre o povo, se apropriando dos seus saberes construídos coletivamente expressos sob forma de cultura popular, folclore, religião, gastronomia ou de qualquer outra natureza interferindo nelas forma ostensiva, negativa, deflagrando o início do seu processo de enfraquecimento, quiçá aniquilamento.
De forma subjacente, esta atitude corporativa contempla uma ação que de forma indevida expõe todos os profissionais de Educação Física às duras críticas dos setores acadêmicos e culturais comprometidos com as raízes da cultura popular. A pretensão de se criar uma reserva de mercado se apropriando de uma clientela formada com muito trabalho, perseverança e sacrifício por outras categorias de trabalhadores é antiética, imoral e configura uma apropriação indébita sob o beneplácito da lei.
Quanto aos profissionais da capoeira, afirmo que a categoria deve estar permanentemente mobilizada para garantir a sua autonomia antes que ela se transforme em um simples apêndice da Educação Física. A sua principal frente de luta deverá ser a de preservar não só a autonomia dos profissionais que tem atuado historicamente, como principalmente, os que agora estão iniciando e os que virão. Entendemos que esta atitude pretendida pelos "senhores do movimento" pretende criar privilégios para uma determinada categoria profissional sobre um patrimônio cultural que pertence ao povo.
O professor e pesquisador Acúrsio Esteves, é formado em Educação Física pela UCSal, com mestrado em Gestão de Organizações UNIBAHIA/UNEB e é professorSalvador. Leciona também nas Faculdades Jorge Amado e Fundação Visconde de Cairu, respectivamente nos cursos de Educação Física e Turismo, sendo também autorcapoeira" da Indústria do Entretenimento, de onde foi retirado este fragmento de capítulo. da Secretaria Municipal de Educação de dos livros Pedagogia do Brincar.
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