terça-feira, 30 de março de 2010

FEJEAL PARTICIPA DA ASSEMBLÉIA CBJ 2010



Foi realizada nesta terça-feira (30), na sede da Confederação Brasileira de Judô, no Rio de Janeiro, as assembléias Ordinária e Extraordinária, onde as contas da entidade foram aprovadas por unanimidade pelas 23 federações presentes. Antes do início da solenidade, o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, pediu um minuto de silêncio em respeito aos ex-presidentes de federações Simbaldo Pessoa e Luiz da Mota Silveira, falecidos em 2009.

O presidente da CBJ entregou para cada presidente de federação ou procurador o relatório técnico e administrativo da entidade do exercício 2009. Após a leitura, o mesmo foi aprovado pela unanimidade dos presentes. O Conselho Fiscal examinou as Demonstrações Contábeis da CBJ, devidamente acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, compreendendo Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Origem e Aplicação de recursos, as Notas Explicativas das Demonstrações Contábeis relativos ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2009.

Estiveram presentes: Federação de Judô do Estado de Alagoas, Federação Amapaense de Judô, Federação Baiana de Judô, Federação Catarinense de Judô, Federação Espiritossantense de Judô, Federação Gaúcha de Judô, Federação Goiana de Judô, Federação de Judô do Mato Grosso do Sul, Federação Maranhense de Judô, Federação Metropolitana de Judô, Federação Paraibana de Judô, Federação Paranaense de Judô, Federação Paulista de Judô, Federação Pernambucana de Judô, Federação Piauiense de Judô, Federação de Judô do Estado do Rio de Janeiro, Federação de Judô do Estado do Rio Grande do Norte, Federação de Judô do Estado de Roraima, Federação Sergipana de Judô, Federação de Judô do Estado do Tocantins Federação Matogrossense de Judô e Federação de Judô de Rondônia. Por conta do caos aéreo, a presidente da Federação de Judô do Amazonas, Carmina Dourado, não chegou à tempo para as assembléias, porém, participou das atividades da tarde.

Os vice-presidentes da CBJ, Marcelo França e João Rocha, também acompanharam os trabalhos.

“O Brasil, de fato, goza de um momento de prestígio internacional. Não por acaso, somos o único país do mundo indicado pela Federação Internacional de Judô para organizar dois eventos do Circuito Mundial, válidos pelo ranking mundial e para o ranqueamento olímpico: o Grand Slam do Rio de Janeiro e a Copa do Mundo de Belo Horizonte. Tanto profissionalismo e dedicação coroou a organização do Brasil como a melhor de todo o mundo, em palavras do presidente da FIJ, Marius Vizer, durante reunião do Comitê Executivo. A cada ano que passa, o momento de apresentar o relatório anual de gestão proporciona um agradável exercício de reflexão sobre o caminho que estamos trilhando para o judô brasileiro. É ao parar para pensar que vemos, com mais atenção, aquilo o que construímos ao longo do tempo”, diz Paulo Wanderley.

Durante as atividades do dia ocorreram duas palestras. Pela manhã, Paulo Schimitt falou aos presidentes sobre o novo código brasileiro de justiça desportiva. Criado em 2003, o código sofreu diversas mudanças que entraram em vigor em janeiro deste ano. A tarde, o responsável pela tecnologia da informação da CBJ, Fábio Vasconcelos, apresentou o sistema de cadastramento de atletas da CBJ, o Hajime.

sábado, 27 de março de 2010

JORNAIS ALEMÃES DESTACAM JUDÔ BRASILEIRO



"Juventude brasileira exibe corajosamente Judô no Ginásio Heinrich-Heine". É assim que a imprensa alemã vem definindo a seleção sub17 do Brasil nos torneios realizados na Alemanha. A alagoana Laís Lessa, apesar de ser a atleta mais leve da delegação, já é uma das promessas do Brasil para as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Na manã de hoje, a atleta conseguiu a tão esperada, medalha de ouro em terras alemãs.
A atleta segue na Europa, onde ainda disputará alguns desafios.
Cada dia mais, Laís Lessa é motivo de orgulho para Alagoas, e pode-se dizer que é orgulho do Brasil.

quinta-feira, 25 de março de 2010

LAÍS LESSA CONQUISTA PRIMEIRA MEDALHA NA EUROPA




A atleta alagoana Laís Lessa conquistou medalha de bronze na Alemanha.
A seleção brasileira sub-17 e sub-20 segue na Alemanha, onde nesta quarta-feira disputou um Desafio Internacional contra Japão, Kazaquistão e Alemanha. A nova geração de judocas ficou na terceira colocação, ao bater o Kazaquistão por 6 confrontos a 3.
O amistoso foi disputado com equipes mescladas. Na primeira rodada, cada equipe atuou com 14 atletas, e o placar foi 9 a 3 para a Alemanha. Na outra chave, o Japão atropelou o Kazaquistão por 12 a 0.
Com isto, a seleção encerra as atividades em Bad Blankemburg com as equipes sub-20 e sub-17 feminina. Nesta quarta-feira o grupo segue para a segunda etapa da viagem. Os atletas sub-20, masculino e feminino, vai pra Coimbra/POR, participar de mais um Torneio e Treinamento de Campo Internacional.
Paralelo, todo o sub-17 vai para Kaiserslautern, na Alemanha. A equipe participa de treinamentos em Kaiserslautern e cidades próximas como: Speyer e Rüsselssheim. No sábado disputam uma competição regional na cidade de Daun.

segunda-feira, 15 de março de 2010

CABRAL PROMOVE PROJETO SOCIAL



Após 23 na Academia da Polícia Civil do Estado de Alagoas - APOCAL, o prof. José da Costa Cabral, presidente da Federação de Judô do Estado de Alagoas - FEJEAL, pediu para retornar a Secretaria de Educação e Esporte, onde idealizará um projeto social para crianças e adolescentes carentes no município de Rio Largo / AL. O secretário de Esportes, Sr Jorge VI, ficou feliz com a decisão e garantiu apoio a iniciativa de Cabral.

O projeto atenderá a população carente do município de Rio Largo, que além das aulas, receberá uma etapa do campeonato estadual de judô 2010.

Cabral comandou durante muitos anos a disciplina de TFTAP – treinamento físico-técnico de ações policiais na APOCAL, mas decidiu que o momento é para projetos ousados.

A comunidade judoísta do Estado de Alagoas, comemora esta iniciativa, pois é a primeira vez na história do judô alagoano que um kodansha resolve assumir as aulas de um projeto social de tal grandeza.


domingo, 7 de março de 2010

confira as novas regras do judô


A Federação Internacional de Judô - FIJ - divulgou um vídeo com 60 situações para observações das regras oficiais do judô desde 01 de janeiro de 2010.
para visualizar basta clicar aqui

SOBRE AS NOVAS REGRAS DO JUDÔ

Pelo fato de ter aprendido, praticado e ter sido competidor durante os "annos mirabilis” do Judô Mundial, tenho agora, na condição de professor, a obrigação de argumentar e tecer comentários sobre o artigo de Bruno Doro, do Uol Esportes(1). Sinto certa satisfação nessa argumentação, pois em meus artigos anteriores, “O Judô Moderno"(2) e “Thiago Camilo salva o Judô Mundial"(3) em 2007, venho comentando e divulgando minha preocupação com o Judô nacional e internacional.
As novas regras da Federação Internacional de Judô (FIJ) visam justamente resgatar o Judô que estava sendo descaracterizado por influência de lutadores do Leste Europeu. Adeptos de Sambo (Rússia), Kurash (Uzbequistão) e de outras lutas tradicionais e similares passaram a praticar Judô, pois dessa maneira poderiam participar de campeonatos Internacionais e Jogos Olímpicos. O agarramento nas pernas e levantamentos para arremessar o adversário são técnicas específicas dessas modalidades, e que usadas nas lutas de Judô, permitiram certo incremento vantajoso e competitivo, resultando em inúmeras vitórias, às vezes inesperadas. Tais “técnicas” começaram a ser praticadas e aceitas, ou ignoradas, por dirigentes e árbitros que não estavam preocupados com as tradições do Judô. Muitos atletas no mundo, inclusive alguns brasileiros, também sob influência, passaram a utilizá-las, apesar do nosso Judô sempre ter sido bem próximo e semelhante ao japonês.
Hoje esses lutadores e seus seguidores, com as novas regulamentações, não sabem lutar o Judô na sua essência e assim se acham prejudicados!
Desta forma entendo que não foi nenhuma “decisão radical” da FIJ, e sim uma preocupação de dirigentes que praticaram o verdadeiro e tradicional Judô, que, em tempo, perceberam o mau caminho que estava sendo levada a modalidade e seus princípios. Desde a introdução do koka, yuko e as penalidades em 1974, não se buscava mais o Ippon, a técnica perfeita. Qualquer queda valia alguma pontuação e os atletas e técnicos começaram a adotar táticas de luta para penalizar o adversário por falta de combatividade e saídas da área de luta. A dificuldade para segurar no judogui era evidente e agarrar nas pernas se tornou mais fácil. Fundamentado em técnica e velocidade o Judô japonês, tinha dificuldade para enfrentar adversários que evitavam segurar no judogui e apenas se utilizavam da força física. Assim mesmo o Japão com certa dificuldade em fazer esse tipo de luta, vencia em algumas categorias.
É preciso entender que o Judô é único. Podemos citar o exemplo do Sumo, 23 a.C., padronizado como luta em 710 a.D.(4) se mantém até hoje fiel às suas tradições. Atualmente lutadores da Mongólia, como, Asashoryu e Hakuho (nomes japoneses), que são grandes campeões (Yokozuna) de Sumo no Japão, assim como, Kotooshu da Bulgária aprenderam e praticam o Sumo Japonês. Suas técnicas são as de Sumo e nunca se tentou introduzir ou permitir, qualquer tipo de técnica de lutas estrangeiras nessa modalidade.
Portanto não existe atleta “prejudicado” pelas novas regras, o que existe é falta de conhecimento teórico/prático dos fundamentos do Judô. Prof. Jigoro Kano na sua preocupação pedagógica, também ensinou técnicas de posicionamento do corpo (tai sabaki), técnicas de bloqueio, desvios e técnicas de defesa, fundamentadas no “Sen no Sen” e “Go no Sen”, denominações de 1888, que hoje precisam novamente ser citadas nos comentários das novas regras, uma vez que esses princípios deixaram de ser ensinados e praticados.
A disputa pela pegada (kumi kata) é fruto da falta de orientação. Praticantes e atletas, temerosos em serem dominados e derrubados dificultam o contato direto tomando posições defensivas e abaixando o quadril, não praticando mais as defesas, parte essencial do Judô. Judoca nenhum precisa praticar “novas técnicas” ou “inventá-las”, estão todas classificadas pedagogicamente, desde que o Prof. Jigoro Kano as organizou em 1900. Consequentemente não existe nenhuma “grande mudança”.
O Judô como luta foi criado através de pura técnica embasado no desequilíbrio e arremessos perfeitos, visando o aperfeiçoamento do ser humano num contexto biológico, psíquico e social. Prof. Jigoro Kano preconizava, “... e no Judô a busca pela perfeição técnica e espiritual envolve; conduta moral, disciplina, autocontrole, respeito, seriedade e sinceridade...” e,“...a competição tem validade como meio de avaliação do processo de desenvolvimento pessoal adquirido em sentido amplo, isto é, espiritual, moral e técnico..."(5).
É a essência que lutas ocidentais não possuem.

Odair Borges

quinta-feira, 4 de março de 2010

REUNIÃO GERAL FEJEAL



Na noite do dia 03 de março do ano em curso, foi realizada a reunião geral FEJEAL 2010, nas acomodações da academia Cabral de Judô, situada na Av. Jatiúca. Em pauta a divulgação do calendário 2010, a participação no campeonato brasileiro regional, as recentes conquistas da atleta Laís Lessa, os convênios de intercâmbio com outros Estados e apresentação de projetos para o ano de 2010.
Foi, ainda, divulgada a formação da diretoria 2010, que conta com a volta de Irã Candido para a direção técnica, a prof Benigno na supervisão técnica, Ricardo Sérgio no comando das seleções, Márcio Pereira como diretor de arbitragem, Cledemir Ribeiro com registr e filiação, Ederaldo Ramos com solicitação de documentos, Felipe Wagner na coordenação de eventos oficiais e, Willians Pedro na documentação de eventos oficiais.
A reunião contou com a participação de 36 clubes, entre escolas, clubes e academias.
É importante destacar as presenças do Presidente FEJEAL - Prof José Cabral, do Presidente da FAEC - Djalma Pacheco e do Presidente da CBDU, Luciano Cabral.